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Colecionador pode adquirir “obra surpresa” no projeto Quarantine

A empreendedora Julia Morelli, a curadora Cristiana Tejo e as artistas Lais Myrrha e Marilá Dardot tocam a iniciativa

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
24 abr 2020, 21h52
Projeto Quarantine
Conversa entre as idealizadoras do Quarantine (Divulgação/Divulgação)
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A empreendedora Julia Morelli, a curadora Cristiana Tejo e as artistas Lais Myrrha e Marilá Dardot se uniram na Quarentine. A plataforma é um laboratório de produção, circulação e comercialização de obras. Um grupo de 46 artistas cria colagens, desenhos e outras linguagens que somente podem ser vistos quando comprados, em um jogo de sorte ou azar. O valor é o mesmo para cada trabalho, 5 000 reais.

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Artista participante: Jaime Lauriano Jaime Lauriano (São Paulo, 1985) vive e trabalha entre Porto (Portugal) e São Paulo (Brasil). Com trabalhos marcados por um exercício de síntese entre o conteúdo de suas pesquisas e estratégias de formalização, Lauriano nos convoca a examinar as estruturas de poder contidas na produção da História. Entre suas exposições mais recentes, destacam-se as individuais: Marcas, Fundação Joaquim Nabuco, Brasil, 2018; Autorretrato em Branco sobre Preto, Galeria Leme, Brasil, 2015 e Impedimento, CCSP, Brasil, 2014; e as coletivas: A Queda do Céu, CAIXA Cultural, Brasil, 2019; Histórias Afro-Atlânticas, MASP, Brasil, 2018; Festival Sesc_Videobrasil, Brasil, 2017; WELT KOMPAKT?, frei_ raum Q21, Austria, 2017; How to Remain Silent, A4 Arts Foundation, África do Sul, 2017; 10TH Bamako Encouters, Mali, 2015; Empresa Colonial, Caixa Cultural, Brasil, 2015; possui trabalhos nas coleções: Fundação Joaquim Nabuco, Brasil; MAC Niterói, Brasil; Museu de Arte do Rio, Brasil; MASP, Brasil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil e Schoepflin Stiftung: The Collection, Alemanha.

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O ticket parece alto para compradores ocasionais, mas é baixo para um colecionador tradicional. “Usamos como base custos mensais de um artista de classe média”, afirma Cristiana, que explica que o valor é repartido entre todo o grupo e a Casa Chama, que acolhe pessoas trans.

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